Quais são os principais tipos de inteligência artificial e como usá-los
Os tipos de inteligência artificial trazem diferentes formas de tentar fazer com que máquinas pensem e ajam como humanos. Ao longo da história, essa ideia foi vista como algo extremamente futurista. No entanto, já temos máquinas altamente capacitadas funcionando em nossas rotinas, ainda que não saibamos. The post Quais são os principais tipos de inteligência artificial e como usá-los
Diferentemente do que estamos acostumados em assistir nos filmes, os diferentes tipos de inteligência artificial não são tão futuristas e já estão entre nós. Calma, nenhum robô vai se revoltar contra nós! Na verdade, essa tecnologia só tem nos ajudado a executar os mais diferentes processos, sobretudo no Marketing Digital.
A automação é um dos principais ganhos obtidos com a inteligência artificial e, depois dela, tudo mudou no marketing. Como fruto da transformação digital, esses diferentes mecanismos ajudam empresas a alcançarem resultados de destaques, especialmente quando orientadas aos dados. Quanto mais conhecemos sobre a inteligência artificial, mais podemos aproveitá-la de maneira estratégica.
Neste post, nossa ideia é mostrar a você diferentes tipos de inteligência artificial e como elas são aplicadas. Apresentaremos os seguintes exemplos:
Continue a leitura e confira!
Artificial Narrow Intelligence (ANI)
A ANI é um tipo de inteligência artificial mais restrito, que não se molda e se adapta às exigências de determinado sistema ou máquina. O seu papel é dar foco a um trabalho único e dedicar toda a sua complexidade. Se traçássemos um paralelo, seria um profissional capacitado que se dedica a uma única função complexa.
O funcionamento do modelo ANI é projetado por meio da programação de suas ações. Nessa etapa, ela deve ser preparada para atuar em uma única função, estreitando ao máximo a sua atuação. Isso também garantirá que ela esteja capacitada a executar seu papel de maneira completa. Por mais que isso pareça uma limitação, também pode ser vista como dedicação ampla e integral.
Entre as suas características, a ANI é uma inteligência artificial de caráter reativo e com memória limitada. Além disso, por definição, todos os outros modelos podem ser considerados um tipo de ANI. A diferença é que, na maioria das vezes, os tipos de inteligência artificial são projetados para cumprir com funções mais diversificadas e até mesmo múltiplas.
Classificações técnicas colocam a ANI como uma inteligência incapaz de reproduzir o comportamento humano, apenas simulá-lo. Por isso, ela é orientada somente a objetivos específicos. Comumente, a ANI é utilizada em funções como:
- assistentes virtuais (Siri, Alexa, Cortana, entre outros);
- reconhecimento facial;
- filtros de spam em e-mails;
- sistemas de carros autônomos.
Inteligência Artificial Geral (AGI)
Entre os tipos de inteligência artificial, a AGI é considerada forte e profunda, como uma máquina capaz de imitar a inteligência humana e com vasta capacidade de atuação. Em seu comportamento, a AGI pode aprender e, com base nisso, replicar comportamentos para solucionar questões diversas. Isso é o que a faz um dos mais versáteis modelos disponíveis atualmente.
A AGI tem o papel de pensar, o que a leva à compreensão única e não totalmente robotizada. Assim, para cada cenário ao qual ela tem que lidar, a solução proposta é distinta. Essa capacidade de se adaptar a diferentes cenários a faz ter uma atividade de resolução muito próxima a da mente humana. Justamente por isso ela é considerada uma inteligência muito mais profunda.
Uma das bases da AGI é sua estrutura teórica. Isso significa que ela tem a capacidade de avaliar e detectar diferentes necessidades, processos, e até mesmo emoções para poder agir corretamente. Essa é uma característica única quando a comparamos aos outros tipos de inteligência artificial.
Na prática, a sua capacidade de aprendizagem e nível cognitivo são muito elevados. Isso permite, por exemplo, moldar o atendimento de uma empresa de acordo com as dúvidas e necessidades mais comuns da persona da marca.
É muito comum trabalhar com máquinas que sejam capazes de replicar ações humanas, o que, por si só, já é muito vantajoso. No entanto, a AGI é um sistema capaz de estudar e entender humanos para então lidar de maneira precisa com interações e comportamentos de usuários.
Superinteligência Artificial (ASI)
O nome faz jus à capacidade desse tipo de inteligência artificial. A ASI é considerada a mais poderosa, justamente porque ela é a máquina capaz de se tornar consciente e autônoma. Ou seja, em vez de simplesmente replicar comportamentos humanos, ela supera essa capacidade. Na verdade, ela é considerada até mesmo capaz de pensar melhor e ser mais habilidosa do que nós.
Naturalmente, essa é uma categoria de inteligência artificial que ainda está em desenvolvimento e em melhorias, ainda que em estado avançado. É esse modelo que tem inspirado o cinema a criar realidades em que os robôs têm vontade própria e simplesmente dominam a Terra! É claro que isso não acontecerá, mas a ideia é que eles possam ser inteligentes da mesma forma que são retratados nos filmes.
A linha de desenvolvimento da ASI preza para que esses robôs sejam capazes de ser melhores que os humanos em absolutamente tudo. As máquinas serão melhores atletas, cientistas, artistas e até médicos. Há realmente a possibilidade de pensar nisso porque se trata de um nível científico que foca em criar sistemas que despertam emoções e vontades próprias.
Ainda assim, há cuidados necessários no desenvolvimento das ASI. A capacidade de raciocínio avançada requer uma análise meticulosa sobre possíveis consequências que isso pode gerar. Por isso, o trabalho é gradativo, feito sempre com responsabilidade.
Máquinas reativas
Entre os tipos de inteligência artificial, as máquinas reativas são as mais simples e mais antigas que se tem conhecimento. É um modelo introdutório e que tem uma capacidade bem mais limitada do que os modelos apresentados até aqui. Seu papel é bem simples: reproduzir o comportamento humano quando é estimulada, ou seja, somente uma atuação reativa.
Por não terem memória, essas máquinas não têm a capacidade de aprendizado e gestão de um banco de dados internos para executar o que absorvem. Assim, elas só têm uma função de resposta, ou seja, são automatizadas para reagirem diante de alguma ação. Essa limitação, no entanto, não as impedem de ser úteis em diversos textos, ainda que aos poucos estejam ficando defasadas.
Sem dúvidas, quando falamos das máquinas reativas, precisamos lembrar do seu grande momento, quando foi testada na década de 1990. Foi um sistema como esse que venceu o campeão de xadrez Garry Kasparov, em 1997. À época, a máquina específica era uma criação da IBM, chamada Deep Blue.
Memória Limitada
As máquinas de memória limitada são, assim como o exemplo anterior, totalmente reativas, mas com a vantagem de terem de uma pequena quantidade de memória disponível. Isso faz com que elas sejam mais avançadas, uma vez que essa característica as permite aprender com dados. Ou seja, toda vez que elas são expostas a informações, conseguem gerar aprendizado a partir desse conteúdo.
Naturalmente, essas máquinas criam pequenos bancos de dados provenientes de seu histórico de interação. É a partir daí que elas conseguem, quando exigidas, tomar pequenas decisões para responder a uma solicitação ou executar uma ação qualquer. Hoje, essa forma de inteligência artificial é muito utilizada, mas apenas em sua base. A memória foi estendida para performar melhor.
A base da inteligência de memória limitada ainda é usada e pode ser vista atualmente em sistemas de reconhecimento facial, assistentes virtuais e chatbots, por exemplo.
Teoria da Mente
A Teoria da Mente é um tipo de inteligência artificial que tem sido muito trabalhada nos últimos anos. Não podemos concretizar muito sobre a sua aplicação e até onde ela chegará a nível de desenvolvimento, no entanto, a ideia é que ela seja um dos modelos mais inovadores já vistos. A proposta é que ela seja mais capacitada para a compreensão das interações às quais é exposta.
Assim, a Teoria da Mente lida de maneira precisa com emoções, necessidades e processos de reflexão que a mente humana apresenta. Hoje, essa categoria é vista ainda como algo futuro, mesmo com todos os avanços conquistados no segmento até aqui. O entendimento dos especialistas é que ainda há muitos avanços necessários em outras partes dos estudos da inteligência artificial.
Por isso, a Teoria da Mente é uma idealização em execução, mas que tem potencial para ser um dos modelos de maior destaque. O processo, além do desenvolvimento dos estudos de modo geral, depende também da compreensão dos fatores da mente humana que levam aos sentimentos e a reações variadas.
Autoconsciência
A autoconsciência é apenas uma ideia, ou seja, um conceito que guia o desenvolvimento da inteligência artificial. Por enquanto, ainda não há criações concretas, mas a ideia é que, no futuro, máquinas sejam autoconscientes. Esse é o mais alto nível de desenvolvimento que a inteligência artificial pode chegar e, naturalmente, isso demanda tempo e muitos esforços.
A ideia é que essa inteligência artificial possa compreender todas as emoções, ter as suas próprias e entender cada detalhe que se passa com quem interage com ela. Por mais que pareça algo muito ambicioso, é inegável afirmar que esse é o caminho que cientistas têm como horizonte. Entretanto, não é possível apontar em quantos anos a tecnologia poderá chegar até esse nível.
Também é inegável o fato de que esse é um estágio perigoso de avanço da inteligência artificial. Máquinas amplamente independentes terão raciocínios que simplesmente não poderão ser impedidos o tempo todo. Por isso, há muito a ser feito, mesmo com a autoconsciência já sendo uma ideia clara entre os tipos de inteligência artificial.
A realidade atual da tecnologia permite que máquinas ajam como seres humanos, o que é extremamente útil para as mais diversas soluções do mercado. Esse é o caminho para que novos tipos de inteligência artificial possam chegar e mudar o mundo.
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