Conheça a lista de Mindshifters 2022: mentes que transformam!

Quem nos acompanha há algum tempo, sabe que “mindshifter” é um atributo inerente à nossa marca. O conceito está relacionado com a energia, vontade e capacidade de transformação que vivemos na RD Station, no nosso dia a dia e em cada iniciativa que criamos e implementamos.

No ano passado, decidimos expandir esse conceito para além da empresa, buscando e premiando pessoas em todo o Brasil que compartilham dessa mesma vibe! Foram 20 nomes, divididos entre marketing e vendas. 

Este ano, fizemos um pouco diferente – as pessoas continuam vinculadas ao universo de marketing e vendas, mas sentimos que a divisão não era mais necessária, pois as áreas caminham muito integradas.

Recebemos mais de 400 inscrições, analisamos os 30 nomes mais votados, buscamos informações sobre cada um e chegamos a uma lista de 10 pessoas que entendemos que representam muito bem o atributo da nossa marca!

Mindshifters 2022

Mindshifters chacoalham o mundo. Inovam. Levantam discussões importantes. Constroem comunidades. Desafiam padrões. Democratizam informações. E assim ajudam na evolução do mercado e da sociedade.

Conheça a lista final (ordem alfabética):

Beatriz Guarezi – [inovação/newsletter]

Beatriz Guarezi é consenso quando falamos sobre inovação. Lançou sua newsletter Bits to Brands em 2018, quando o formato ainda não era tão popular. Desde então, acumula assinantes, seguidores nas redes sociais, alunos em escolas, eventos e suas próprias Masterclass, além de inspirar outros projetos similares.

Bits to Brands faz uma intersecção entre branding e tecnologia e traz um resumo de tudo o que está sendo discutido no Brasil e no mundo. Segundo Beatriz, “o conteúdo trouxe um olhar para tecnologia e tendências que não estávamos acostumados a consumir. O sucesso da newsletter é o resultado daquilo que eu falo e como eu falo”

2022 tem sido o ano de maior crescimento da Bits to Brands, que passa de 20 mil assinantes e ganha 1000 novos assinantes por mês. Além de um ano em que Beatriz ganhou notoriedade no mercado, com um talk no TEDx Blumenau (“O tempo, as telas e o valor da nossa atenção”), participações de destaque no YOUPIX Summit e ocupou a plenária no RD Summit.

Casimiro – [streaming]

Casimiro Miguel, conhecido como Cazé, tornou-se um fenômeno na internet pela forma irreverente e descontraída de comentar diversos assuntos, que vão do futebol ao universo dos games.

Este ano, recusou uma proposta da Globo e conseguiu o direito de transmitir 22 jogos da Copa do Mundo em seu canal do YouTube, através de uma parceria com a FIFA e com a LiveMode. Cazé montou uma equipe com ex-jogadores da seleção brasileira e até repórteres cobrindo os jogos diretamente do Catar. 

Na primeira partida do Brasil, Cazé bateu o recorde de público simultâneo em transmissões ao vivo com um pico de audiência de 3,7 milhões de pessoas, rompendo a hegemonia da TV e abrindo uma nova forma de acompanhar e curtir a Copa do Mundo.

No segundo jogo, bateu seu próprio recorde, com 4,85 milhões de pessoas, e superou os 5 milhões na terceira partida. Nos jogos seguintes, seguiu batendo seus próprios recordes a cada jogo e alcançou 6,9 milhões de espectadores na última partida contra a Croácia.

Chico Felitti – [podcast]

Chico foi responsável por um dos fenômenos de audiência do ano, o podcast A Mulher da Casa Abandonada, que alcançou 7 milhões de downloads e ganhou o posto de podcast mais ouvido no Brasil por episódio produzido.

Fruto de uma matéria investigativa, que poderia ter se tornado um especial ou um livro, a escolha de fazê-lo em podcast foi devido ao fato de Chico ser fã do formato e, desde o começo, ter detectado muitos elementos em áudio na narrativa das pessoas.

Ao tratar de uma história polêmica, vários outros assuntos derivaram do conteúdo e abriram discussões no Brasil, como prescrições de crimes, denúncias de trabalhos domésticos análogos à escravidão e maus tratos com animais domésticos.

Para Chico, um dos resultados mais transformadores da série foi a democratização do formato podcast, pois ele passou a receber mensagens de todos os estados do país e de pessoas de várias idades – o formato rompeu a sua bolha.

Clariza Rosa – [produção]

Formada em publicidade, Clariza iniciou sua carreira trabalhando com branding e construção de marca para a indústria da moda. Tendo crescido no Morro do Macaco, no Rio de Janeiro, ela sentia o distanciamento que havia entre as marcas e a realidade brasileira.

Com o tempo, percebeu que poderia fazer um trabalho bem mais amplo, apoiando as empresas na criação de uma comunicação que conversasse com o “Brasil real”. Assim nasceu a SILVA, uma agência de comunicação e produtora de imagem, que cria pontes e estabelece uma nova forma de comunicar sobre o Brasil, levando em consideração seus contextos socioculturais e movimentos estéticos.

Hoje, Clariza possui quatro sócios – Renan Kvacek, Helena Gusmão, Alan Ferreiras e Felippe Guerra. A SILVA tem pessoas espalhadas por RJ, SP, BH e BA e atua ao lado de grandes marcas para mostrar e impulsionar a força criativa que existe no país. Este ano foi indicada ao prêmio Caboré na categoria de Produção.

Cauê Sanchez – [lojas e ativação]

Cauê Sanchez é Head de Marketing e e-commerce da Chilli Beans, que este ano investiu em diversas iniciativas ecológicas, baseadas nos conceitos de inovação, arte e sustentabilidade, pilares da marca.

A primeira é a loja modular feita com uma tonelada de plásticos recicláveis. As lojas-containers foram pensadas para cidades com menos de 100 mil habitantes, onde geralmente não há shoppings e a abertura de uma loja tradicional seria um investimento muito alto. Já estão instaladas 6 lojas modulares. Nesses locais, a empresa também recolhe óculos antigos para separar e reciclar as peças.

Na mesma onda eco, instalou no Parque do Ibirapuera, em São Paulo, um óculos gigante feito de uma tinta especial que atrai partículas poluentes, deixando o ar ao redor mais limpo. No momento, estuda outros locais para novos óculos gigantes! 

Daniel Padilha – [branding]

Daniel Padilha dá aulas sobre branding há mais de 13 anos e sempre foi conhecido como o subversivo, aquele professor que “causava” na sala de aula e algumas vezes até criava atritos com a direção das universidades.

Parte de sua inquietação estava relacionada à forma como se ensinava branding, algo complexo focado em grandes organizações. Foi então que decidiu criar o The Ugly Lab, um laboratório de inovação que pretende destrinchar o assunto e torná-lo mais acessível e fácil de trabalhar.

Baseado em consultoria – ou mão na massa, como ele diz – learning, ferramentas e comunidade, o The Ugly Lab existe para resolver “tretas de branding” junto a seus clientes.

Por que Ugly? “O nome foi baseado no livro A História da Feiura, de Umberto Eco, que afirma que tudo o que causa estranheza é colocado como feio”. 

Larissa Lima – [performance]

Larissa Lima é fundadora do GPD – Gestão de Projetos Digitais -, uma consultoria que visa desenvolver habilidades técnicas e comportamentais em profissionais que queiram se especializar em marketing de performance.

Com conhecimento nas três principais estruturas de marketing: equipe interna, agências digitais e modelo híbrido, Larissa decidiu migrar do mundo corporativo e criar uma metodologia que estendesse esse conhecimento a profissionais diversos, com especial atenção às pessoas negras que, diferente dela, ainda não alcançaram melhores oportunidades de salário e carreira.

Larissa atua em 3 pilares: consultoria, mentoria e educação. Os cursos e infoprodutos podem ser acessados com bolsas sociais por pessoas negras. Paralelamente está desenvolvendo a formação de uma rede de mentores antirracistas. 

Lília Porto – [tendências/pesquisa]

Lília Porto é fundadora do ecossistema O Futuro das Coisas, que atua com educação e mapeamento de tendências, sinais de mudanças e novos comportamentos. Como ela mesma diz, “antecipamos o futuro para impactar o presente”.

O trabalho começou com um blog despretensioso, trazendo conteúdos provocativos e que era quase um hobby para Lília quando trabalhava como economista em uma empresa. Ela começou a ser chamada para palestras, depois para a produção de estudos e assim hoje sua plataforma oferece diversos serviços para empresas e indivíduos, sempre com foco na mudança das relações do mundo e entre as pessoas e como isso pode ajudar a pensar novos cenários, produtos e serviços.

Os temas de mais destaque em 2022 foram o futuro do trabalho, principalmente nesse contexto de trabalho híbrido, e o futuro da aprendizagem.

Marcelo Pereira – [negociação]

Depois de ter atuado por mais de 15 anos no mercado corporativo, dos quais 10 como comprador, Marcelo achava que podia contribuir mais com o mercado e decidiu embrenhar-se na área de educação, ajudando a formar novos líderes.

Já nos primeiros meses na Conquer, recebeu a avaliação de melhor professor da instituição pelos alunos e esse alto índice de aprovação é constante também em seus programas de educação corporativa e em palestras. Mais de 500 mil alunos e 50 empresas já fizeram seu curso.

Segundo Marcelo, seu diferencial está em ensinar técnicas de negociação do ponto de vista do comprador, aproveitando sua experiência de mercado, e convidando os alunos a ampliar sua percepção sobre o mundo.

Também através de uma parceria com a Conquer e a AfrOya, conduziu um programa para formação de jovens líderes negros, pelo qual já passaram 150 pessoas.

Pequena Lo – [redes sociais]

Lorrane Silva, conhecida como Pequena Lo, é uma influenciadora e comediante brasileira que conquistou o público através das suas redes sociais, em que satiriza cenas comuns do dia a dia.

Formada em Psicologia, sempre foi fã das redes sociais, mas seu trabalho profissional cresceu depois da pandemia e hoje possui mais de 12 milhões de seguidores em todas as redes em que está presente.

A fórmula de seu sucesso está em fazer humor seguindo uma linha sem ofender ninguém. “Não falo sobre as pessoas, falo sobre situações e as pessoas se reconhecem”.