Do copy ao design: melhores práticas para criar conteúdos interativos lendários

O Marketing Interativo não para de crescer. É preciso conhecer as melhores práticas para criar conteúdos interativos! Produzir materiais realmente engajantes, que destaquem sua marca da concorrência e atraiam a atenção dos seus consumidores, é uma tarefa cada vez mais importante.

Do copy ao design: melhores práticas para criar conteúdos interativos lendários

A luta pela atenção da audiência no ambiente digital requer constante inovação por parte das empresas que ambicionam lugares de destaque. Mais do que atrair usuários para os conteúdos da marca, a estratégia deve contemplar formas de reter a sua atenção e potencializar o seu engajamento. Nesse processo, um dos principais desafios é superar a crescente e intensa competição a ponto de desenvolver as melhores práticas para criar conteúdos interativos.

Dada a enorme quantidade de materiais publicados diariamente, os leitores estão cada vez mais exigentes em relação àquilo que consomem. Buscam peças informativas, autênticas e que passem autoridade de mercado. Para suprir tal demanda, é preciso esbanjar criatividade e, principalmente, ficar ligado nas principais tendências do momento.

É aí que entra o conteúdo interativo. Esse tipo de material — que se opõe ao estático — apresenta um enorme potencial de atrair, nutrir, reter e fidelizar o público. Para chegar a esse patamar, contudo, é preciso adotar um processo de produção acima da média. É disso que trataremos neste texto.

Quer saber as melhores práticas para criar conteúdos interativos? Durante a leitura, você vai descobrir:

    Quais as diferenças entre peças estáticas e interativas?

    Muito se fala em conteúdo interativo, mas quais são as reais diferenças entre eles e as peças estáticas? Bem, os próprios nomes já passam uma ideia, não é? O termo “estático” se refere a algo que não se move, que não performa nenhuma atividade. Por outro lado, interatividade tem a ver com a ideia de diálogo entre duas partes. No caso, marca e consumidor.

    Os conteúdos chamados interativos, ao contrário dos estáticos, permitem que o leitor participe ativamente da própria experiência. Em vez de simplesmente ler um texto sem muitos atrativos, igual a tantos outros, o usuário tem acesso a peças mais elaboradas que inserem elementos para enriquecer a sua jornada.

    Dessa maneira, em vez de se limitar à leitura do texto, o que pode levar à perda de atenção, o usuário interage com quizzes, vídeos, imagens e outras peças que, além de respaldar e complementar as informações do post, o tornam muito mais interessante.

    melhores práticas para criar conteúdos interativos

    Assim, o visitante de um website, por exemplo, é influenciado a interagir constantemente com as páginas, seja por meio de cliques, seja por meio do preenchimento de forms. Cada uma dessas interações gera mais que um sentimento de satisfação no usuário, que logo se percebe fazendo parte de uma experiência diferenciada e personalizada para as suas características.

    A marca, se inteligente, pode fazer uso estratégico de cada ação interativa. Cliques deixados durante uma visita ao site da empresa, por exemplo, indicam a rota percorrida pelo leitor dentro das páginas, destacando pontos de maior interesse e, mais importante ainda, indicando as páginas ou obstruções que levam visitantes a deixar o website.

    O mesmo princípio pode ser aplicado, mais especificamente, em conteúdos de marketing. Ebooks interativos, que, além do texto em si, inserem, por exemplo, quizzes para testar o conhecimento do leitor, geram maior facilidade para compreender a forma como a persona consome tal material.

    Sim, materiais estáticos também podem gerar esse tipo de análise, mas a um nível muito menor. Isso porque a intensidade de interações é muito maior em peças estáticas, gerando mais dados para nutrir os especialistas e estrategistas do seu time de marketing.

    Tipos de conteúdos interativos

    Basicamente, qualquer conteúdo estático pode ser transformado em interativo. Sabe aquela landing page que rankeia bem no Google, mas, ainda assim, representa poucas conversões? Pois bem, sua conversão para material interativo pode ser a solução para reverter esse cenário. E isso é absolutamente possível.

    É importante destacar que, quando falamos em interatividade, estamos falando de um conceito que não é tão complexo quanto muitas pessoas acreditam. Trata-se, apenas, de encontrar meios para permitir que os consumidores se sintam parte da experiência.

    No exemplo da landing page, a substituição de um formulário estático por um mais intuitivo e interativo pode ser a peça que falta.

    Mas não vamos ficar presos a esse tipo de material. Conheça outros tipos comuns de conteúdos interativos e saiba um pouco mais sobre eles.

    Quizzes interativos

    Os quizzes interativos são valorizados pelo seu caráter lúdico, que motiva a persona a continuar com a sua experiência. Eles podem ser inseridos em blogposts, ebooks, infográficos, ou simplesmente disponibilizados de forma independente. A ideia é apresentar perguntas claras e pertinentes, levando o leitor a se interessar por descobrir as respostas.

    Enquanto participa da experiência, que até lembra um jogo de perguntas e respostas, o leitor, quase que sem notar, ganha informações direcionadas pela marca.

    Esses materiais são úteis em diversas fases da jornada de compra. No topo do funil, servem para educar o lead. No meio, podem instigar questionamentos. Já no fundo, conforme o exemplo a seguir, podem simplesmente indicar a melhor solução disponível para o cliente, baseado em suas respostas.

    Calculadoras interativas

    Outro tipo muito versátil de conteúdo interativo são as calculadoras, pois servem para que os clientes tomem as rédeas da própria experiência e obtenham informações personalizadas. Geralmente, essas peças são implementadas na fase de decisão, como tática para escancarar os benefícios que o comprador pode obter ao optar por uma solução.

    Um dos exemplos mais utilizados é a calculadora de ROI. Com base nos dados inseridos pelo próprio usuário, a ferramenta calcula o provável retorno sobre o investimento a ser realizado.

    Infográficos interativos

    Os conteúdos interativos são excelentes meios para transmitir informações complexas, já que permite a inserção de diferentes elementos visuais, como gráficos e diagramas. Além de poder contar com outras peças interativas, como os quizzes, a interatividade desses materiais aparece, muitas vezes, na forma de navegação proposta.

    Em alguns casos, as informações somente são reveladas quando o leitor rola a página para baixo ou passa o mouse por cima de uma imagem. Em outros modelos, informações inseridas pelos usuários modificam o caráter dos elementos que serão visualizados, considerando o estágio do funil em que a pessoa se encontra, assim como outras características.

    Um bom exemplo para o que acabamos de descrever é este infográfico criado pela Right Source. Observe-o com atenção. Cores vibrantes e chamativas, combinadas com recursos visuais que apenas se tornam visíveis após o usuário tomar alguma ação — nesse caso, rolar a página.

    No material que acabamos de apresentar, é primordial prestar atenção na forma como o design e o copywriting são trabalhados. Textos concisos, claros e padronizados são combinados com figuras, cores e gráficos que enriquecem a experiência. É evidente que esse tipo de produção se diferencia daquela atrelada às peças estáticas, não é?

    Falaremos mais sobre essas diferenças no próximo tópico!

    Como essas diferenças se manifestam no processo de produção?

    O processo de produção para uma estratégia de Marketing Interativo é, sem dúvidas, bem diferente daquele aplicado no Marketing de Conteúdo estático. É algo natural. A adição de noções de interatividade torna todo o processo mais complexo, afetando cada uma de suas etapas. Saber lidar com essas diferenças é fundamental para o sucesso da sua estratégia.

    Por isso, não adianta adotar esse tipo de abordagem simplesmente por reconhecer seus benefícios. É necessário mergulhar de cabeça nessa estratégia, de modo a garantir que todos os membros envolvidos em cada fase de produção trabalhem sob os mesmos parâmetros. Em outras palavras, é preciso vincular a interatividade à sua cultura organizacional.

    Levando em conta que os processos de produção são, geralmente, divididos em quatro etapas (planejamento, copy, design e revisão), podemos afirmar que cada uma delas deve ser pensada especificamente para o desenvolvimento de peças interativas. Cada atividade deve ser analisada em torno disso.

    Aqui, você pode estar questionando: ora, minha produção estática já é satisfatória, não basta inserir os elementos de interatividade para torná-la adequada? Não exatamente. Cada etapa deve ser constituída de melhores práticas para criar conteúdos interativos que viabilizem a produção de peças interativas legendárias. Como fazer isso? É o que discutimos no próximo tópico!

    Quais são as melhores práticas para criar conteúdos interativos em cada etapa?

    É imprescindível entender as etapas do processo de produção como as partes de um todo. O que é realizado na etapa de planejamento determina o nível de qualidade que pode ser alcançado na fase de copy. O trabalho do redator, por sua vez, influencia diretamente na forma como o designer vai colocar as suas ideias em prática.

    Para produzir conteúdos interativos que vão além do básico, e que possam se destacar na internet, é preciso que todos esses pontos estejam devidamente alinhados. O que fazer, exatamente, vai depender da realidade e necessidade da sua empresa.

    Contudo, a seguir, você confere algumas dicas essenciais para otimizar todas as tarefas envolvidas nesse movimento. Confira!

    Planejamento

    O planejamento é o pilar de qualquer estratégia. Se bem elaborado, ele serve como um norte para todos os membros da equipe, que visualizam com clareza o que se espera deles e quais melhores práticas para criar conteúdos interativos devem ser empregadas para entregar a qualidade necessária. Por isso, nessa etapa, quanto mais detalhes, melhor.

    Como estamos falando especificamente da produção de peças interativas, é importante que o responsável por essa fase deixe bem claro, ao redator, que o material tem como fim promover a interatividade. Dessa forma, o profissional poderá pensar o texto de modo a propiciar uma experiência interativa natural e fluída.

    Além disso, é crucial indicar em que formato de conteúdo será produzido. Isso auxilia não apenas na escolha das palavras e teor da mensagem, mas também no próprio número de caracteres. Um infográfico, por exemplo, é marcado pela mescla entre textos e imagens. Logo, o número de palavras será muito menor que o encontrado em um blog ou ebook.

    Copy

    Ao receber a pauta, preferencialmente enviada pela equipe de planejamento, o redator pode começar a pensar em pontos adequados para a interação.

    Esses trechos podem ser indicados por bullet points, sempre deixando claro o tipo e o objetivo da interação. Se se trata de um quiz, por exemplo, o designer deve ser informado de forma clara e não-ambígua.

    O redator deve, também, levar em consideração todos os elementos não-textuais que integram o material. Diferentemente do que acontece na escrita de um material estático, é possível que a narrativa não ocorra de forma linear.

    Gifs, vídeos e outros elementos são comumente utilizados para “quebrar” a leitura e oferecer informações em diferentes formatos.

    Ajustar a sua redação para que se torne interativa requer considerar todos os elementos da história e descobrir quais partes precisam ser contadas com uma narrativa escrita.

    Design

    Além de trabalhar nas sugestões de interatividade apresentadas pelo redator, a etapa de design deve pensar em outras oportunidades para potencializar o engajamento do público. Sua função mais importante, contudo, é dar vida à peça, tornando o “rascunho” do redator em elementos realmente interativos.

    Por exemplo, digamos que a etapa de redação definiu a inserção de um quiz no infográfico, indicando as perguntas, a resposta certa e, é claro, a explicação. No documento original, tal direcionamento pode ser dado em forma de bullet points. Após o trabalho do designer, porém, a peça apresenta uma cara completamente nova.

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    Do mesmo infográfico que tiramos esse exemplo, produzido pelo Anthem Group, temos outra ótima amostra de como o designer pode determinar como as informações devem ser descobertas pelo usuário. No fim do material, o visitante é encorajado a escolher entre diferentes planos.

    Em vez de exibi-los de uma vez, a equipe de designer resolveu inserir uma espécie de galeria, em que o visitante pode clicar nas setas para navegar pelos diferentes planos e conferir as suas características.

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    Revisão

    Por fim, chegamos à etapa de revisão. O foco aqui é revisitar todos os detalhes do material e verificar se estão de acordo com a pauta. É válido, também, checar com cuidado se o tom de voz segue os padrões da marca e se a identidade visual é compatível com a mensagem que você quer transmitir.

    Antes de lançar o conteúdo, é imprescindível testar todos os elementos de interação. Eles precisam funcionar em todas as ocasiões, ou vão acabar afastando seus potenciais consumidores. Nesse processo, não esqueça da importância de ser mobile-friendly.

    Além do tráfego via mobile apresentar claros sinais de crescimento, essa modalidade é a preferida por usuários em busca de experiências educativas, tão comuns em estratégias de conteúdo. A imagem abaixo ilustra esse dado.

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    Agora que você conhece um pouco mais sobre as melhores práticas para criar conteúdos interativos, pode começar a buscar os benefícios dessa abordagem. No Marketing Digital, a interatividade é, hoje, um elemento-chave para a relação positiva com a sua audiência. Ofereça experiências qualificadas, destaque-se da concorrência e atinja resultados cada vez melhores!

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